Dois pacientes recorreram a este psicadélico, aliado à psicoterapia, para tratar a ansiedade e a depressão resistente. Contam como foi a experiência à revista Sábado e numa reportagem do canal Now.

Portugal é dos países com maior prevalência de doença mental. Mas a psicoterapia assistida por psicadélicos pode ser uma saída para os casos mais extremos. É o que contam Keise e Carolina, que se criam condenadas pela depressão e pela anorexia, mas cujas histórias têm um final feliz.

Em Lisboa, a The Clinic of Change aposta desde há um ano num tratamento inovador, que apazigua o sofrimento associado à depressão, ansiedade, burnout, adicções, stress pós-traumático. Nesta clínica, a Psicoterapia Assistida por Ketamina tem "70% de sucesso onde antes havia 100% de insucesso", como confirma o director clínico Victor Amorim Rodrigues. Agora, a The Clinic of Change alarga os seus serviços e oferece uma visão abrangente dos pacientes e um inovador tratamento com escetamina, eficaz nas perturbações depressivas moderadas a graves.

Alexandre Almeida já tinha experimentado quase tudo e estava prestes a desistir quando descobriu na psicoterapia com ketamina a saída para o alcoolismo que o apodrecia a si e às suas relações familiares. "Recuperei a minha família, a minha sanidade, a minha alegria de viver", admite.

Na vida de Susana a ansiedade e a depressão são duas sombras que se agigantaram desde cedo. Um sofrimento diário que Susana mitigou no dia em que enveredou o seu caminho numa terapêutica inovadora, a que combina psicoterapia clássica e o uso de ketamina. Uma experiência libertadora que Susana testemunha, aqui, na primeira pessoa.

Entrevista com Carla Mariz, da The Clinic of Change. Os psicadélicos têm má fama, associada ao consumo recreativo dos anos 60. Mas são cada vez mais usados em saúde. A quetamina, além de ser um anestésico seguro, é, em doses diferentes, também um antidepressivo que "torna o cérebro mais plástico.