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Jorge Gonçalves: «A psicoterapia assistida por ketamina é uma via óbvia.»

Depois da I Conferência Científica da The Clinic of Change sobre Psicoterapia Assistida por Psicadélicos, ouvimos as declarações de Jorge Gonçalves, Professor de Farmacologia da Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto.

Veja o vídeo com o testemunho.

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As declarações de Jorge Gonçalves sobre Psicoterapia Assistida por Ketamina:

Eu já falo deste tratamento há alguns anos aos meus estudantes. E, portanto, com base na literatura científica e com base no conhecimento que se tem da fisiopatologia, é uma via óbvia e há informação sobre isso.

Fico muito satisfeito quando vejo começar-se a alinhar a fileira de pegar no conhecimento básico, o conhecimento científico básico, mecanístico, para levar e traduzir isto para os doentes. Estou muito optimista.

Conhecemos bastante bem o mecanismo de acção deste fármaco, conseguimos antecipar as melhores condições em que ele pode ser usado de forma segura e eficaz. Temos até algumas indicações para onde devemos olhar, que são os locais mais prováveis, os efeitos mais prováveis em termos de segurança em termos de toxidade. E em termos até dos doentes que poderão não responder tão bem.

Este é um exemplo de um fármaco que tem todas as condições para ser direccionado para a prática clínica, com outra indicação e aproveitando o seu potencial.

Conclusões da conferência sobre Psicoterapia com Psicadélicos

Estes debates são fundamentais e é muito triste que não aconteçam mais. Trazer para o mesmo espaço diferentes perspectivas, uma perspectiva clínica e uma perspectiva pré-clínica, mecanística. Portanto, pessoas que estudam o que é que acontece nas células, e depois pessoas que sabem o que é que acontece nos doentes. Fazer esta translação.

Não é possível tomarmos decisões clínicas sólidas apenas com base nos dados da evidência clínica, porque a evidência clínica pode ser enganadora. Nós podemos ter evidência clínica com base em indicadores que não reflectem a doença. Se nós formos capazes de pôr estas duas comunidades a trabalhar, a clínica e a pré-clínica, isto é um acelerador de partículas.

Estou muito optimista com esta experiência e espero que seja uma boa prática, que seja um exemplo para outros casos.

 

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